sábado, 31 de dezembro de 2016

Em 2016 o Investimento público cai 24,8%, contra um crescimento de 15% em 2015

Já percebem como é que a geringonça está a conseguir controlar o défice? É fácil, não se investe e faz-se um perdão fiscal, que só este ano rendeu 511 milhões de euro, e ainda têm a lata de afirmar que isto não altera meta do défice.

Ou seja o governo arrecada só este ano com o perdão fiscal, 5 vezes mais do que estava orçamentado, reduz brutalmente o investimento público, e quer convencer o povinho, que isto não altera a meta do défice, Pois não, alterar não altera, mas a meta que estabeleceram para o défice deste ano, só será atingida devido a estas soluções milagrosas. Se isto não é o plano B, C, D, ......, não sei o que será.

E este governo, que este ano reduz o investimento em quase 25%, é o mesmo que afirmava no seu programa eleitoral, "que o anterior governo aplicou, além do que estava previsto no Programa de Ajustamento, cortes nos serviços públicos e no investimento", mas que mesmo assim permitiram que em 2015 o investimento público tivesse crescido 15%.

Mas este é o mesmo governo, cujo primeiro ministro prometia no seu programa eleitoral "uma política de reposição dos rendimentos familiares, de alívio fiscal e contributivo sobre os consumidores, as empresas e os trabalhadores e de relançamento do investimento", que o futuro de Portugal "exige políticas orientadas para o crescimento económico, para o investimento" e "Dinamizar o investimento e a capacidade de atração de mais financiamento através de uma atitude pró-ativa na Europa".

Mas o programa eleitoral socialista era ainda mais preciso, afirmando que "O PS dará, por isso, prioridade a investimentos seletivos e complementares que permitam valorizar o investimento de base já realizado e concretizado e que criem sinergias e potenciem os recursos existentes como a capacidade de ciência e tecnologia, os recursos naturais ou a posição geoeconómica de Portugal no mundo"

"Virar a página da austeridade exige uma resposta a curto prazo, consubstanciada num programa para a recuperação económica, para o investimento e para o emprego que permita reagir rapidamente e começar a inverter os efeitos negativos das políticas de austeridade do governo da coligação de direita e as consequências da intervenção da troika".

Em Fevereiro de 2015, ano em que com o PSD na chefia do governo o investimento cresceu 15%, João Galamba, um dos 12 mágicos do PS, afirmava que "precisamos que o investimento aumente, porque sem investimento não há uma verdadeira transformação do tecido produtivo e esse é o objectivo de Portugal, Portugal se quer ter crescimento sustentável no futuro tem de mudar o seu perfil produtivo". Será que João Galamba mudou de posição?

Mas a realidade das promessas socialista é bem diferente. O Investimento caiu brutalmente e quanto ao "alivio fiscal e contributivo sobre os consumidores, as empresas e os trabalhadores" o aumento de 516 milhões de euro na cobrança de impostos em 2016, diz bem que esse alivio fiscal, não passa de um embuste.

Palavra dada, palavra honrada!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Aumento das portagens: Palavra dada não é palavra honrada!


Lembram-se das promessas de António Costa em 2015?


Na oposição e em campanha é fácil fazer promessas e assumir compromissos. O dificil é honrar a palavra dada. Só falta virem dizer um dia destes, que só não aboliram as portagens na Via do Infante, por imposição do PCP e do BE!

Curiosamente, ou talvez não, não se houve nem uma palavra das comissões de utentes, outrora tão ativas contra as portagens na Via do Infante, quando os governos eram liderados pelo PSD. É caso para dizer, diz-me com quem tem calas, dir-te-ei de que partido és.

É cada vez mais evidente o controlo das mais diversas comissões de utentes - das portagens, dos transportes públicos, da área da saúde - por parte do PCP, que ao longo dos anos tem usado e abusado deste expediente, para fazer política e oposição a diversos governos, em vez de defenderem os interesses daqueles que supostamente dizem representar.

Situação idêntica é o silêncio dos sindicatos, com especial evidência dos da Inter, que desde que o PCP permitiu a existência deste governo, têm mantido um silêncio quase absoluto, de é exemplo máximo o Sindicato dos Professores e o até há um ano atrás sempre contestatário Mário Nogueira, mas que desde que a geringonça tomou o poder, parece ter ficado afónico.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

domingo, 25 de dezembro de 2016

Já chega de afetos. É tempo de o Presidente começar a olhar para o país

Caro Presidente Marcelo… (Por Cristina Miranda, in Blasfémias, 24-12-2916)
…confesso que já não suporto mais ouvi-lo dizer que tudo está bem. Que temos estabilidade. Que o país está a crescer… Deste governo que nos mente descaradamente para se manter no poder, não esperava outra coisa. Mas de um Presidente da República que dizem ser de afectos pelo seu povo, decididamente não!

Portugal, a partir de 2016, aumentou a dívida em mais 14 mil milhões. São 51 milhões de euros POR DIA contra  19 milhões em 2015, que outros estavam a baixar. Como pode dizer que o país vai bem, de sorriso rasgado na cara, se com crescimento quase nulo, quase triplicamos a dívida, só com despesa directa do Estado? Como pode também encobrir o embuste do défice, feito à conta do registo dos gastos directamente na dívida, sem passar pelo orçamento? Porque teima, juntamente com eles,  nos iludir?

(...) De si,  esperava que obrigasse a corrigir a trajectória de quem nos empurra, de novo, para o abismo de 2011. (...) Se viajasse mais cá dentro, saberia  que os hospitais estão em ruptura financeira. Que as escolas também. Que os transportes parecem dum país do 3 mundo.  Que 99% do tecido empresarial são PME privadas sufocadas por impostos (...). Que a classe média suportou no OE2016 um aumento obsceno de impostos e vai voltar a suportar mais um  no OE2017 só para manter vivas e de boa saúde, as clientelas deste governo.

Excelente texto de Cristina Miranda, a ler na integra aqui. Se bem que ao votar em Marcelo (mais por falta de alternativa do que por convicção), não tinha dúvidas que iriamos ter um Presidente a banalizar a função Presidencial, com o seu pertenço à vontade permanente e proximidade com o povo, sempre com um sorriso rasgado de orelha a orelha, estava longe de pensar que, depois dos frequentes alertas (para não lhes chamar constantes), que fazia enquanto comentador, à politica de rigor seguida pelo anterior governo, Marcelo fosse tão permissivo com um governo de esquerda que, com sorrisos e soluções para agradar a todos os que lhe podem causar alguma sombra, nos vai empurrando para mais um beco sem saída.

Sinceramente, também eu começo a estar farto de tanto afeto e a ter saudades de quem olhava para o país de forma mais realista, se bem que muito menos popular.

Excerto de comentário ao post da Cristina Miranda, no blog Blasfémias: Aparentemente os portugueses não querem presidentes ou primeiro-ministros cinzentos e competentes, preferem uns que sejam tão irresponsáveis como eles. Que contraste fazem o brincalhão Marcelo com o soturno Cavaco, ou Passos com o alegre Costa. Pouco importa que nos estivessem a tirar, a custo, do buraco socialista, quem vê caras não vê défices.(...)
Mas esses dois, pelo menos, tinham a decência de não insultar as pessoas decentes com sorrisos permanentes e completamente desligados da realidade, que não está para graças.

sábado, 24 de dezembro de 2016

Desde 2013 que não se verificava um crescimento negativo do investimento

Entre 2013 e o 3º trimestre de 2015, o Investimento em Portugal superou o existente na Zona Euro, devido não só às perspectivas de crescimento económico, mas também devido às melhores condições de competitividade atribuídas às empresas, nomeadamente nos domínios da fiscalidade e da legislação laboral.

Desde o final de 2015 muitas dessas condições de competitividade foram revertidas, o que a par das menores perspectivas de crescimento económico, levaram muitas empresas portuguesas a diminuírem o seu investimento, que passou também a ser inferior ao que se verifica na Zona Euro.

Desde o primeiro semestre de 2013 que não se verificava também um crescimento negativo do investimento. O Investimento é uma variável essencial, pois determina, a médio e longo prazo, o crescimento económico.
Fonte: IPSD

Este é o Governo com menos investimento público desde 1951

Luís Montenegro, no debate quinzenal com o Primeiro Minsitro, 22-12-2016

Lembram-se do tempo em que o actual Primeiro Ministro dizia que o anterior Governo “diabolizou o investimento público”?

Pois bem, a realidade é bem diferente daquela que a geringonça quer convercer os portugueses, pois “o atual Governo socialista foi o que mais baixou o investimento nos últimos 65 anos”. “Com estradas por fazer e outras onde não há manutenção. Com escolas que estão ao fechar porque não têm investimento. Com problemas nos centros de saúde e hospitais. Com as prisões que não têm dinheiro para comprar a alimentação. Com os transportes públicos. (O governo) vangloria-se de ter um défice inferior a 3% à custa de receitas extraordinárias, do definhamento do serviço público que afeta a vida das pessoas e à custa do investimento público. O Estado português não gastava tão pouco do seu produto interno bruto desde 1951. Parece que foi este Primeiro-Ministro que fez um pacto com o diabo”.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Boas Festas

Aos meus amigos e a todos os que têm contribuído com as suas visualizações regulares, para que eu continue a crer que vale a pena manter este projecto, iniciado já lá vão mais de 6 anos, desejo um Feliz Natal e um ano de 2017 repleto de sucessos.

domingo, 18 de dezembro de 2016

40 anos das primeiras eleições autárquicas democráticas

Na última Assembleia de Freguesia de Avenidas Novas, tive o prazer de em nome do PSD, apresentar uma moção de comemoração pela passagem do "40º Aniversário das primeiras eleições autárquicas democráticas".

Aprovada por larguíssima maioria, com 16 votos favoráveis do PSD, PS, CDS, BE e IFANS, apenas o PCP, que mantem uma visão retrógrada das autarquias locais e se recusa a reconhecer que a reforma administrativa de Lisboa de 2012, que deu novas competências às Freguesias, é um enorme sucesso, impediu a unanimidade ao votar contra.

Num tema que tinha tudo para ser unânime e que recolheu a concordância da esquerda à direita é incompreensivel como 3 anos depois da entrada em vigor da reforma administrativa de Lisboa, o PCP continue a não reconhecer que esta reforma, trouxe enormes melhorias na gestão da cidade, com as Freguesias a terem um papel cada vez mais importante e decisivo nos seus destinos.

E é isso que se passa nas Avenidas Novas, com claras melhorias na gestão e limpeza do espaço público, com o apoio aos seus fregueses, especialmente aqueles que se encontram mais desprotegidos, maior oferta de serviços à comunidade - UNANTI, piscina, ginásio, porta a porta, SOS repara - mas também na forma como intervém e consegue resultados positivos para a sua população, em áreas que não sendo da sua responsabilidade directa, não se abstraiu delas, como outros fizeram anos e anos a fio, como é o caso das soluções encontradas para se resolver de vez o problema da passagem aérea sobre a linha de comboio na Rua da Beneficência e uma solução para o Mercado do Bairro Santos, que sem a intervenção e persistencia da atual Junta de Freguesia, liderada pelo PSD, não teriam sido possiveis.

Os resultados até agora conseguidos pelas Freguesias, são a prova que faltava de que é urgente a passagem de mais competências para as Freguesias, pois estas conseguem com os mesmos meios, fazer mais e melhor que a Câmara Municipal.

MOÇÃO: 

"A 12 de Dezembro de 1976, faz hoje precisamente 40 anos, realizaram-se as primeiras eleições democráticas para as autarquias locais. Com essas eleições dava-se um enorme passo na instituição de um poder local real e em que foi dada pela primeira vez a oportunidade de nos pronunciarmos livremente sobre o futuro das nossas comunidades locais.
Nestes 40 anos não há dúvidas que o trabalho autárquico foi e é essencial para o desenvolvimento local e apoio às suas comunidades. Há obra feita de norte a sul do país e isso deve-se à dedicação, trabalho e sacrifício de milhares de autarcas que desde 1976 têm sido eleitos e que por vezes tão esquecidos têm sido, quer pelo poder central, quer mesmo por parte da população que se mantem alheada da sua comunidade e do seu futuro.
Mas os sucessos destes 40 anos de poder local democrático, mostram-nos que ainda há muito por fazer e que são cada vez mais os desafios que se colocam às autarquias locais.
A reforma autárquica instituída em 2012, particularmente em Lisboa, que soube e bem negociar uma reforma administrativa própria – Lei 56/2012 - trouxe às Juntas de Freguesia da cidade, novas competências e novas responsabilidades, que estas souberam desenvolver e aprofundar com inequívoco sucesso.
É hoje indiscutível que sem essa reforma administrativa, muito do que foi conseguido nestes últimos 3 anos pelas Juntas de Freguesia não teria sido possível realizar, mas também que as Juntas de Freguesia provaram mais uma vez, que com a mesma disponibilidade financeira, conseguem fazer mais, melhor e mais depressa do que a Câmara Municipal.
É pois urgente novas descentralizações quer do Estado para as Câmaras Municipais, mas também destas para as Juntas de Freguesia, pois são os autarcas que mais próximos estão quem melhor interpreta as preocupações e ambições das suas comunidades.
Como afirmou o Senhor Presidente da República, no passado dia 10, o trabalho do poder local "é vital para a força da democracia portuguesa" e a descentralização das competências do Estado para as autarquias "é essencial para a vitalidade" do regime democrático. "É uma questão de lucidez política".
Não haverá, portanto, melhor forma para comemorar os 40 anos do poder local, que continuar a descentralização de competências do poder central para as autarquias.
Assim, e:
Considerando que nestes 40 anos o poder local foi-se consolidando a cada ano que passa e é hoje um instrumento imprescindível no desenvolvimento local;
Considerando que são cada vez mais as autarquias locais, nomeadamente as Juntas de Freguesia, as primeiras instituições no apoio às suas comunidades;
Considerando que as autarquias locais têm sabido gerir melhor os fundos públicos, que o poder central; 
Considerando que a Reforma Administrativa de Lisboa, aprovada em 2012, que entrou em vigor nas últimas eleições autárquicas de 2013, é um enorme sucesso, que permitiu aproximar o trabalho dos eleitos das suas populações e responder melhor e mais rapidamente às suas necessidades e anseios;
A Assembleia de Freguesia de Aveniadas Novas, reunida em sessão ordinária a 12 de Dezembro de 2016 delibera:
1 – Saudar a passagem de mais um aniversário das primeiras eleições autárquicas e os 40 anos de poder local democrático, que hoje se comemoram;
2 – Apelar para que a população em geral e em particular a da cidade de Lisboa e das Avenidas Novas, bem como as Associações e Coletividades da Freguesia, participem cada vez mais na vida da nossa Freguesia;
3 – Apelar que no mais curto espaço de tempo possível, sejam descentralizadas para o poder local novas competências, nomeadamente em áreas como os cuidados de saúde primários e a gestão de escolas e equipamentos culturais;
4 – Apelar para um consenso na cidade de Lisboa, semelhante ao de 2012, para que sejam atribuídas às Juntas de Freguesia mais competências próprias;
5 – Que a presente moção seja enviada ao Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, à Srª Presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, a todos os Partidos representados na Câmara e Assembleia Municipal de Lisboa, às Associações e Comissões de Moradores e às Coletividades da Freguesia."

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

domingo, 11 de dezembro de 2016

"Não se pode manter o público arruinando o privado"

Um vídeo de apenas um minuto e meio, muito pedagógico, onde de forma sintética mas muito clara, ficam bem marcadas as diferenças entre aqueles que querem trabalhar e aqueles que muitos anos depois da queda do Muro de Berlim, continuam a achar que é com jornadas de lutas e destruindo a iniciativa privada, que se consegue um serviço público de qualidade e o tão almejado Estado Social, que a esquerda nunca se cansa de propagar.

É importante nunca nos esquecermos e lembrar os 10% que acham que nos governam, para quem tudo deve ser feito pelo estado e tudo deve ser público, que é "o privado e a iniciativa privada a que gera riqueza e emprego para manter o estado de bem estar", o tal Estado Social, com que tanto gostam de acenar.

domingo, 27 de novembro de 2016

We live in a blended world

Teaser promocional das Conferências do Estoril 2017, que nos mostra a Globalização de um ponto de vista diferente do habitual.

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Surprise! Ibersol lucra 2 milhões com descida do IVA em apenas 3 meses


Se dúvidas houvesse que a descida do IVA não iria, nem fazer descer preços ao consumidor, nem contribuir para a criação de empregos, a Ibersol tirou-as de vez - 2 milhões de lucro à conta da descida de 10% na taxa do IVA!

Só mesmo os socialistas e os geringonços para nos querem fazer acreditar, que os problemas que o sector da restauração vivia eram culpa da taxa do IVA e que a redução da mesma era a solução para todos os males do sector. O resultado está à vista - o Estado deixou de cobrar milhões de euros em imposto e os contribuintes/clientes não viram os preços descer. Ou seja, perdemos todos.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Presépio satânico em Alvalade

O Presépio é uma das referências cristãs mais importantes, razão pela qual, nesta época Natalícia, as Juntas de Freguesia normalmente se associam a ela das mais variadas formas, sendo que a Junta de Freguesia de Alvalade o faz construindo um Presépio com figuras em tamanho real.

Até aqui nada de novo, nem nada a reprovar. Só que este ano o Sr Presidente de Junta, André Caldas, resolveu inovar e surpreender todos, apresentando e inaugurando um Presépio satânico.

E isto porque, ao contrário do que é suposto - que no presépio esteja representada a estrela de 5 pontas (que representam as 5 chagas de Cristo) e que guiou os Reis Magos até ao Menino Jesus - está representado um pentagrama invertido, ou seja, uma estrela de cinco pontas, usada de forma invertida, com três pontas descendentes, que simbolizam a queda da Trindade cristã e duas pontas ascendentes que representam os chifres do bode e a ascensão do diabo.

Ou estamos perante uma total ignorância da imagem da Estrela e da sua relevância num dos momentos mais marcantes na vida dos Católicos (que certamente constituem a maioria da sua população), o que por si só é profundamente lamentável, ou estamos perante uma mensagem encoberta de defesa do Estado laico, e nesse caso a opção pelo Presépio é manifestamente hipócrita e eleitoralista. Em qualquer dos casos, o socialista André Caldas não sai bem desta fotografia.

Sr Presidente da Junta de Freguesia de Alvalade, inaugurando o Presépio satânicio no passado dia 19 (In Facebook)

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Em Lisboa vale tudo, até bancos de jardim a mais de 1.000,00€

"É fartar, vilanagem"

Depois das bicicletas a mais de 16.000,00€ cada, temos agora bancos de jardim a mais de 1.000,00€ cada.

Agora já sabemos o porquê de tantas taxas e taxistas que António Costa e os amigos criaram e aumentaram na cidade de Lisboa. Alguém tem que pagar os desvarios socialistas!

Assim vai Lisboa .... Mal!

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Boas notícias? Sim, mas...


Se esmiuçarmos um pouco este crescimento do PIB, que muitas alegrias está a dar desde ontem à gerigonça, verificamos que o mesmo assenta em factores pontuais como o turismo e onde se "destaca-se mesmo a venda de aviões militares para a Roménia, num contrato cujo valor ascende a cerca de 180 milhões de euros". Será que nos próximos meses vamos continuar a ter F-19 para vender e contribuir para a subida do PIB?

Ou seja, os mercados externos e a situação global, que têm sido apontados pelo governo como os principais culpados do fraco crescimento económico, são neste momento o grande motivo para as alegrias momentâneas da geringonça, aproveitando este facto para desviarem a atenção do buraco que está a ser a novela dos administradores da CGD e das respectivas declarações de rendimentos.

De reter também que do 2º para o 3º trimestre, aquele que era, no famoso plano macroeconómico dos 12 mágicos, o grande motor para o crescimento - a procura interna - "registou um contributo negativo".

Mas este crescimento de 1,6% no 3º trimestre, fica ao nível do resultado obtido no 3º trimestre de 2015 e aquém do obtido nos 1º e 2º trimestres do mesmo ano, resultados então considerados insuficientes pelo PS.

Como diz o Ricardo Arroja no Insurgente, estes dados "são duplamente surpreendentes. Porque surpreenderam pela positiva, e ainda bem. E, ao mesmo tempo, são surpreendentes porque não reflectem de modo algum a estratégia económica do Governo. É, pois, paradoxal que um Governo que fez da aposta no consumo interno a sua força motriz veja a economia portuguesa alcançar os melhores resultados trimestrais dos últimos anos não por via da procura interna, mas sim através da procura externa (...) Moral da história: a política económica do Governo pouco tem a ver com o número hoje divulgado. Ainda bem".

Boas notícias? Sim, mas ....

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Já não há dúvidas que o défice de 2015 foi de 2,98%

Porque o atual governo teima em esconder dos Portugueses, apesar de o publicar no relatório do Orçamento de Estado para 2017 (página 31), é sempre bom recordar que o governo socialista de José Sócrates deixou o país com um défice de 11,2% em 2010 e foi graças à determinação do governo PSD/CDS de Pedro Passos Coelho que terminamos 2015 com um défice inferior a 3%!

Página 31 do relatório OE 2017
E se dúvidas houvesse sobre o real valor do défice em 2015, elas ficam esclarecidas sem margem para dúvidas, quer por ser um valor calculado pelo INE, quer por o próprio governo PS - PCP - BE, o apresentar no OE 2017 e de o ter enviado para Bruxelas. A esquerdalha não tem forma de refutar que o governo de PPC conseguiu uma redução do défice em 8,22% em apenas 4 anos.

Lamentável é a forma como a comunicação social passou ao lado deste facto, pois o silencio da geringonça e do Senhor Presidente da República, sobre os sucessos que Portugal e os portugueses conseguiram durante a vigência do anterior governo, já não me surpreendem.

domingo, 13 de novembro de 2016

Coca-Cola abre guerra com o governo?

As consequências da Fat Tax continuam a fazer-se sentir. Depois de suspender um investimento de 40 milhões de euros, a Coca-Cola comprou espaços publicitários este domingo nos principais jornais nacionais, numa campanha contra os impostos nos refrigerantes e governo e criou uma página própria no seu site sobre a fat tax.

Para a Coca-Cola o imposto agora proposto pelo governo é inconstitucional, pois "É discriminatório na medida em que apenas atinge um tipo específico de produtos açucarados, não tributando o açúcar em si, todos os produtos açucarados ou, pelo menos, todas as bebidas açucaradas"

Quem irá ceder?

Site Coca-Cola - Tudo sobre soda tax

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

No rescaldo da vitória de Trump

Lido aí pelo Facebook, após a vitória de Donald Trump:

Chama-se Democracia e significa a eleição legitimada pelo voto popular. Quem votou foram os americanos (gostemos ou não da escolha). Assim será meus caros comentadores. É a Democracia americana baseada no princípio do "winner takes it all". Ao menos ali temos a garantia de que governa quem ganha! (Rodrigo Gonçalves)

EUA não é NY nem Los Angeles!
Obama foi o grande responsável por esta vitória ! (Carlos Barbosa)

Primeira derrota da noite (again!): as sondagens! 
Definitivamente, a rever! (Isabel Santiago Henriques)

A América é mesmo a terra das oportunidades. Qualquer um - independentemente de sexo, raça, crenças e, agora, estado mental - pode chegar a presidente (Carlos Sá Carneiro)

Se uns podem ter a geringonça, outros o Brexit, porque o EUA não podem ter um Trump de presidente (Tiago Morais Alves)

O mundo deve estar descansado, porque Trump será como os outros políticos, não cumprirá as promessas feitas (Tiago Morais Alves)

Trump ganhou?
Americanos, não se preocupem, nós também tivemos o Pinto de Sousa e sobrevivemos. (Mário Alberto Florentino)

Vai-se não só o Michigan (16), como o Pennsylvania (20) e New Hampshire (4). Não é derrota, é uma sova brutal (André Couto)

O mundo já sobreviveu a 2 Bush, por isso................relax  (Alfredo Matos)

A direita americana foi pragmática o suficiente para perceber que o que estava em causa eram as nomeações para o Supremo, cujo impacto é de longuíssimo prazo. (Saul Pereira)

Vou-me já deitar enquanto não é oficial (José Eduardo Martins)

Fui dormir com o Brexit a perder, e o Brexit ganhou. Fui dormir com o Trump a perder, e o Trump ganhou. Da próxima fico acordado... (Alexandre Luz)

Lido por aí: "Trump is what is wrong with our society. And Clinton is what is wrong with our government." (Nelson Santos)

Primeiro o Brexit, agora Trump.
Sem palavras (Daniela Santiago)

Puttin de um lado, Trump do outro, com a Teresa May pelo meio???
Filhos desculpem mas esta gente não sabe o que faz!!!
World, we have a problem! (Vasco Morgado)

Eu há muito que avisei que ele ia ganhar. Só estas últimas sondagens me tinham feito mudar de opinião.
A partir de hoje nunca mais lhes vou dar mesmo qualquer tipo de credibilidade. (Diogo Grave Gomes)

A mesma America que elegeu Obama, está quase a eleger alguém que é apoiado pelo KKK.
Go figure! (Isabel Santiago Henriques)

Tal como no Brexit, vim deitar-me descansada com as sondagens. Das duas uma, ou não posso dormir nestas noites ou as sondagens são a coisa mais enganadora possível. (Catarina Venceslau de Oliveira)

Se nós temos um António Costa porque é que os EUA não podem ter um Trump Ao menos o de lá ganhou as eleições (Raquel Jara)

A esquerda portuguesa que elegeu Sócrates, que pôs o PCP e um partido de garotos a apoiarem um partido derrotado, está histérica com a vitória de Trump?
E se fossem dormir? (Luiz Carvalho)

Lição do dia: 
"Nunca subestimar o poder dos idiotas - eles são muitossss!" (Raquel Breia)

2016 é para já um ano cheio de surpresas:
- O Reino Unido decide sair da União Europeia.
- Trump ganha as eleições presidenciais nos EUA
- Bloquistas e comunistas mandam num governo em Portugal 
- Bob Dylan ganha o Prémio Nobel da Literatura
- Marcelo visita Cuba
- Guterres é presidente da ONU
- Não há bilhetes no metro em Lisboa 
- Tempo de verão em Novembro
- ....
Mas ainda faltam cerca de 50 dias para acabar o ano. Ainda muito mais pode acontecer (Mário Alberto A Florentino)

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Quem é que está afinal a destabilizar a CGD?


Depois das trapalhadas a que António Costa e Mário Centeno mergulharam a CGD nas últimas semanas, só faltava agora um euro-deputado socialista, ex-secretário de estado de António Guterres, vir colocar a hipótese de serem os depositantes a pagarem o buraco da CGD. Mas estes socialistas estão todos doidos? Como é que podemos acreditar nesta gente, que brinca com o dinheiro dos outros de forma totalmente despudorada e leviana?

Seria interessante ouvir agora o Jerónimo de Sousa e a Catarina Martins, que acusaram o PSD de estar a destabilizar a recapitalização da CGD e sabermos da voz dos geringonços quem é que está realmente a "querer “desestabilizar” o processo de capitalização da CGD"?   

Esta forma de pensar e de agir é a diferença como o anterior governo e o actual encaram situações idênticas: para o actual pagam os depositantes e todos nós enquanto contribuintes; para o anterior (lembrem-se do BES) foram os bancos que pagaram. Uma pequena questão que faz toda a diferença na forma de gerir os problemas que o sistema bancário tem colocado ao país.

São motivos mais do que suficientes para perguntar, quem é que está realmente a destabilizar a CGD?

OE 2017 explicadinho

Orçamentos do Costa!
Impostos de que o povo gosta!

O Top 5 das medidas mais estúpidas da geringonça, muito explicadinhas, pois inventar impostos não é a mesma coisa que aumentar impostos.

O sucesso das politicas de Nuno Crato, começa agora a ser visível e quantificável

Jornal de Negócios 7-11-2016
Onde andas tu Mário Nogueira?

Afinal durante o Governo PSD/CDS, as politicas educativas levadas a cabo pelo, diariamente contestado pela FENPROF, Ministro Nuno Castro, aproximaram Portugal da média da UE.

Mas seria demasiado pedir ao estalinista Nogueira, comentar o sucesso de todos os que tornaram possíveis estes resultados e que vão muito para além da iniciativa do governo - os alunos, os pais e os professores.

Elogiar os que têm sucesso e contribuem para o sucesso de Portugal, é algo que Mário Nogueira não consegue reconhecer. Para Mário Nogueira só há duas atitudes - dizer mal, só mal e nada mais que mal, se o governo não for apoiado pelo PCP, ou então engolir sapos e estar num permanente silencio se o governo for apoiado pelo seu partido. 

domingo, 6 de novembro de 2016

300 milhões de euros depois nem Parque Mayer nem Feira Popular


Para os que já não se lembram, esta é a história de como o PS em 1999 pela mão de João Soares vendeu o Parque Mayer à Bragaparques por 13 Milhões de Euros e de como nasceu todo o imbróglio politico e legal em que Lisboa se viu enrolada, por António Costa, Sá Fernandes e Fernando Medina e que teve um custo para a cidade, até agora, de pelo menos 300 milhões de euros.

Mas este foi também o início de um processo, utilizado politicamente, para em 2007 acusar um Presidente de Câmara e derrubar uma vereação, levando nesse mesmo ano à eleição de António Costa. O caso Bragapartes, como ficou conhecido, teve o seu desfecho apenas este ano, com a absolvição de Carmona Rodrigues e de todos os acusados, provando-se, sem margem para dúvidas, que António Costa só conseguiu chegar à presidência da CML, com base num processo politico e numa mentira.

Público 12-1-2016
Graças ao PS a CML perdeu em tribunal todas as acções relacionadas com este caso, Lisboa ficou sem pelo menos 300 milhões de euros, o Parque Mayer está parado e os terrenos da antiga Feira Popular apenas servem de estaleiro de obras e sem compradores. Enquanto isso o novo Teatro Capitólio está pronto e fechado, à espera das eleições para ser inaugurado.

Assim vai Lisboa. Mal! 

Em que é que ficamos? Há ou não há pena de morte na Guiné Equatorial?

Observador 1-11-2016 aqui e aqui
A Democracia como nós a conhecemos e vivemos em Portugal ainda está longe de ser uma realidade em alguns dos países fundadores da CPLP, nomeadamente no que diz respeito às liberdades de expressão e de imprensa. Mas também é verdade que apesar de todas as adversidades e obstáculos, todos esses países são constitucionalmente e na prática democracias multipartidárias, com eleições e órgãos eleitos pelo povo. Já o mesmo não podemos dizer da Guiné Equatorial, onde o ditador Obiang governa o país há 37 anos e onde (apesar de uma moratória) a pena de morte é uma realidade.

Para Presidente da República do país que foi o primeiro a abolir a pena da morte, este comportamento de aparente complacência perante a Guiné Equatorial, e de dissonância com o governo, não lhe ficam nada bem.

sábado, 5 de novembro de 2016

Fat tax afugenta 40 milhões de investimento

Aí está o primeiro resultado da Fat tax da geringonça - 40 milhões de investimento estrangeiro que se evaporam, aos quais teremos que somar os postos de trabalho, directos e indirectos, que se deixam de criar, além, é claro, do contributo que este investimento daria à nossa economia.

O aumento e criação de impostos a todo o custo, no desespero de arrecadar receitas, tem destes resultados.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

A geringonça e o crecimento da divida

PS, PCP e BE, passaram 4 anos a acusarem o governo de Passos Coelho de estar a aumentar a divida, esquecendo-se ao mesmo tempo de afirmarem que nesse período, o aumento sendo uma realidade, foi sendo sempre menor de ano para ano, tendo-se mesmo assistido a uma diminuição do aumento da divida em mais de 50% de 2012 para 2013.

Agora em 2016, em que o aumento da divida só em 9 meses já é mais do dobro de que o aumento verificado o ano passado, nem se lhes ouve uma pequena observação.

Enfim dois pesos e duas medidas a que os geringonços já nos habituaram.

O Governo e os currículos - A saga continua

Depois das declarações de licenciaturas inexistentes (falsas), a Ministra do Mar brinda-nos agora com um currículo de alguém que se dá ao desplante de afirmar que até se inscreveu numa faculdade mas que, devido à falta de tempo, nunca a frequentou. Só podem estar a gozar!!!

"Em 2005, matriculou-se na Universidade Lusófona de Lisboa que, devido à sua intensa actividade profissional, não chegou a frequentar."

Ninguém leu um disparate destes antes de ser assinado pela Ministra? Não tem a Ministra um Chefe de Gabinete ou Juristas que verifiquem os documentos antes de lhe chegarem às mãos?

Com uma carreira profissional de 30 anos, que revela, de forma muito resumida é verdade, a experiência e as capacidades profissionais do escolhido pela Ministra para seu adjunto, porque razão é que alguém se sujeita ao ridículo de colocar numa nota curricular tal disparate. Ter-se inscrito numa faculdade dá-lhe alguma competência especial? Permitiu-lhe passar à frente de outros eventuais candidatos ao lugar? Não? Então só podemos estar presentes por uma enorme falta de vergonha e de respeito por todos nós.

No meio disto tudo, ficamos sem saber as habilitações literárias do agora adjunto. Apenas uma curiosidade de somenos.

Definitivamente este governo dá-se mal com os currículos.

Caso alguém julgue que isto é uma montagem ou anedota (que não deixa de o ser) fica aqui o link para o Diário da República.

ADENDA: "Andam por aí uns artistas do spin a tentarem fazer, pateticamente, uma analogia entre os casos das licenciaturas falsas deste Governo e o que aconteceu com Miguel Relvas. A ideia, infantil, é tentar atenuar a culpa de uns com a do outro e embrulhar tudo no mesmo.
Sejamos claros: (i) não há qualquer similitude entre as situações; (ii) as atitudes dos dois Governos são completamente diferente; (iii) o problema não é esse - e tudo isto não passa de um exercício de comunicação da Geringonça para esconder a verdadeira questão política.
(i) Relvas não alegou ter uma licenciatura sem ter obtido o título universitário. Fê-lo de acordo com as regras que a própria universidade aplicou e declarou-se licenciado com um diploma na mão (exactamente o mesmo que fez Sócrates). Os dois boys socialistas conhecidos numa semana (até agora!) declaram TRÊS licenciaturas e não tinham nenhuma de acordo com as Universidades. Mentiram, portanto;
(ii) O Governo PSD/CDS investigou oficialmente o caso Relvas. Concluiu que a lei não tinha sido bem aplicada PELA UNIVERSIDADE e anulou administrativamente a licenciatura (o que só não aconteceu com Sócrates, por já ter prescrito, pois as investigações também provaram irregularidades, por a Lei não ter sido aplicada correctamente). O Governo da Geringonça fez o contrário: negou, tentou esconder, mentiu, desvalorizou e agora faz spin;
(iii) O que está em causa é a distinção de atitude dos dois Governos, apesar das diferenças de gravidade dos casos. O que está em causa é que um Sec de Estado foi corrido quando informou o ministro da mentira descabelada de um boy. O que está em causa é que, a serem verdadeiras as alegações do ex-Sec de Estado, tudo indica que o ministro sabia de tudo, foi conivente e mentiu. O que está em causa é que um ministro fraquíssimo, que só se manteve no cargo até agora por se vergar à Fenprof, pode estar perto do insustentável mesmo com o apoio do dr. Nogueira. O que está em causa é que estes casos revelam a verdadeira face de quem nos (des)governa e de como estão dispostos a tudo só para se manterem no poder".
Carlos Abreu Amorim