terça-feira, 4 de agosto de 2015

Sem dinheiro Costa inventa ranking de doadores, para financiar a campanha

De "mobilizar Portugal", Costa passa para
um "mobilizar os militantes" para pagar a divida
Com um passivo de 18,8 milhões de euro, uma divida aos bancos de 11,5 milhões de euros e um activo de 14 milhões, sedes com rendas em atraso e água e luz cortadasAntónio Costa viu-se na obrigação de encontrar formas de fazer face a uma campanha eleitoral, onde joga o seu futuro politico.

Do pedido de empréstimo à banca (mais divida) a pedir dinheiro aos militantes, de tudo António Costa se socorre para fazer face aos elevados custos de uma campanha eleitoral legislativa. Mas daí a criar uma competição para reconhecer os doadores que façam maior contribuição monetária é que nunca se tinha visto.


Já sabemos o que é preciso para garantir o devido reconhecimento, falta saber até onde é que esse reconhecimento vai...

Se é preferível um processo de recolha de fundos junto dos seus militantes, a recorrer a meios menos transparentes para se financiar, este processo de colocar os militantes a competirem uns com os outros, a ver quem dá mais, para depois elaborarem um ranking, é inacreditável, 

Para quem já levou o país à quase bancarrota por três vezes, não consegue governar a própria casa, o PS lança agora do seio dos seus militantes, um processo de recolha de fundos, que por si só é criador de despiques internos e potenciador de comentários maldosos entre militantes. Mas com a publicidade de quem dá e de quanto dá, o PS pretende fazer com que muitos se sintam pressionados a contribuir, mesmo que não fosse essa a sua intenção, ou porque não concordam ou porque não podem, de forma a não serem apontados por não contribuírem para uma vitória, que parecia certa e que parece estar cada vez mais distante. O PS torna assim quase obrigatório aquilo que deveria ser voluntário, com as consequências que daí se podem adivinhar e que não serão de certeza positivas para a vida interna de um partido que quer ser poder.

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