domingo, 22 de fevereiro de 2015

Quando a esquerda perde a razão, estala o verniz

Quando não têm mais argumentos, a nova esquerda caviar, a que António Costa e o PS tanto se têm encostado e elogiado nos últimos tempos, parte para o insulto baixo e gratuito. E os últimos dias têm sido férteis em exemplos.


Podemos não gostar e discordar do Presidente de República (eu gosto) ou do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa (eu não gosto), ou da Ministra das Finanças (eu gosto). E é o vivermos num país livre e democrático, que nos dá essa possibilidade de livremente exprimirmos a nossa opinião, seja ela favorável ou desfavorável, aos que nos representam nos mais variados órgãos politicos da República. Mas com argumentos e ética. Quando há falta desses argumentos se parte para o insulto, perde-se a razão.

Assim escreve um cronista do Jornal de Negócios e colaborador da TSF, sobre a Ministra das Finanças. Imagine-se o que aconteceria se alguém de direita escrevesse o mesmo sobre, por exemplo, a Catarina Martins ou a Maria de Belém. Nunca mais escrevia em nenhum lado. Como é esquerda-caviar, as gentes dos jornais sorriem com a irreverência do rapazola e os socialistas assobiam para o lado.

Também ao nível das instituições europeias, o radicalismo de esquerda parece já ter começado a dar sinais da sua graça, apesar do desmentido do próprio. Segundo o insuspeito Libération, Varoufakis terá chamado "mentiroso" a Jeroen Dijsselbloem e terá mesmo avançado para o Presidente do Eurogrupo. Fica a dúvida, mas como se costuma dizer "onde há fumo há fogo"
Mas também ao nível autárquico mais pequeno - a Freguesia-, há os que se dando mal com o sucesso e trabalho dos outros, utilizam o inulto, a agressão verbal e a mentira, como arma de debate e confronto politico. Se de alguma esquerda Syrigaita isso já vai sendo habitual, o que não era de todo esperado é a colagem que também aqui o PS faz, não tendo iniciativa e embarcando facilmente numa linguagem e numa acção que não é própria de quem quer ser poder.

Esta não é a minha forma de estar na politica. Como disse Sá Carneiro "A Política sem risco é uma chatice...Mas sem ética e uma vergonha!", e ética (e porque não também solidariedade) é algo que alguns, pelas Avenidas Novas, desconhecem o que seja.

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