sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

À custa dos lisboetas, António Costa prescinde de 1,8 milhões de euros de receita camarária

À boa maneira socialista, António Costa gere a Câmara de Lisboa à custa do dinheiro dos lisboetas.

A maioria socialista na CML aprovou, esta semana, a isenção de taxas urbanísticas ao Benfica quer por construções já existentes há muito (e que apenas agora foram licenciadas…), quer por novas construções.

Esta isenção, que mais não é que um perdão fiscal, foi aprovada com os votos contra de toda a oposição - PSD, CDS-PP e PCP - e da vereadora Paula Marques do movimento Cidadãos por Lisboa (eleita nas listas do PS). O vereador João Afonso (do mesmo movimento) absteve-se.


Se a isenção de taxas poderia ser ponderada relativamente a áreas afectas estritamente a equipamentos desportivos, tal não é tolerável quando aplicado a áreas onde se desenvolverão actividades de cariz comercial.

No presente momento, os lisboetas e os portugueses não compreendem que se isente o pagamento de taxas para atividades que não são de interesse público e que não têm a ver com a vocação da instituição, ainda para mais depois dos sacrifícios sentidos pelos portugueses e com uma Câmara que aumentou brutalmente as taxas em Lisboa, criando ainda novas taxas. É intolerável esta decisão que se traduz na dispensa de receita no valor de cerca de 1,8 milhões de euros. Seja para o Benfica ou para outra instituição".

Esta é atitude de alguém que constantemente afirma que quer governar o país como tem governado a Câmara de Lisboa, onde continua a imperar o despesismo, a falta de transparência e os favores pessoais.

Foi precisamente com este forrobodó e despesismo que Sócrates quase colocou Portugal na bancarrota, obrigando a que o país pedisse ajuda externa e que a Grécia está na situação que todos conhecemos.

Espera-se agora que o bom senso impere, e que na Assembleia Municipal, onde o PS não tem maioria, esta proposta de António Costa seja chumbada.

Sem comentários: