sábado, 8 de novembro de 2014

Será que podemos ter um PREC em Espanha?

A propósito da recente sondagem publicada em Espanha, em que novo partido Podemos, surge à frente dos dois grandes partidos tradicionais espanhóis - PP e PSOE -, coloca-se a questão de saber se estamos perante a possibilidade de um PREC em Espanha.

Este novo partido que se diz independente, elegeu 5 deputados nas últimas eleições para o Parlamento Europeu, em Maio deste ano, onde de imediato aderiu à Esquerda Unitária Europeia (GUE).

Liderado por um ex-militante da juventude do Partido Comunista espanhol, apoiante convicto do regime de Hugo Chávez/Nicolás Maduro e com especial admiração também pelas políticas seguidas por Cristina Kirchner na Argentina e por Evo Morales na Bolívia, recebeu através da Fundação CEPS pelo menos 3,7 milhões de euros desde 2002, do governo Venezuelano de Hugo Chávez, segundo o diário El País e Periodista DigitalConsidera que o terrorismo tem explicações politicas, que os presos por terrorismo deveriam ser libertados, e vê a iniciativa privada como sinónimo de corrupção.

Com uma agenda/programa que mais do que ser de esquerda é claramente de extrema esquerda, demagógica e populista, estamos esclarecidos quanto ao seu independentismo.

Num artigo de opinião publicado esta semana no I, Luis Rosa, começando por afirmar que podemos não ser iguais, alerta para a possibilidade de um fenómeno semelhante nascer em Portugal, mas principalmente para os facto de que A demagogia das soluções fáceis muito atrai os eleitores mas é perigosa para a verdadeira democracia.

Passo a passo desmonta o populismo e a demagogia desde podemos, de que por cá vamos já tendo uns laivos quer pela mão de um Marinho e Pinto, quer mesmo pela mão de alguns Socialistas, que desde o momento em que lhes começou a cheirar a poder, começam a tudo prometer, sem apresentarem uma única proposta de como o pretendem conseguir, Luis Rosa, termina com uma chamada de atenção muita oportuna:Temos de admitir que a democracia e o sistema capitalista precisam efectivamente de reformas profundas para aproximar os cidadãos da política e para criar um novo modelo económico. Mas não será com a demagogia das soluções fáceis (e velhas) que muito atraem os eleitores descontentes que isso acontecerá. Sob pena de regressarmos a um passado falhado.

Um artigo a ler e a reter.

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