quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Durão Barroso

O Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique com que o Sr. Presidente da República agraciou o Dr. Durão Barroso, é uma condecoração totalmente merecida e foi atribuída no momento correcto. Naturalmente logo se levantaram vozes contra das minorias de esquerda, que continuam a julgar que representam o povo, mas que cada vez mais, eleitoralmente, têm menos representação. Mas também a ausência dos partidos da oposição nesta cerimónia, é reveladora da forma como a esquerda, com especial relevo para o PS, continua a fazer da politica do bota a baixo e do estar contra apenas porque não tem alternativa ou ideias (ou no caso presente, porque o homenageado não é da sua cor), a sua forma de intervenção, actuando de forma totalmente provinciana.

Como o Senhor Presidente da República referiu, Durão Barroso exerceu o “mais alto cargo internacional alguma vez assumido por um português”, desempenhado com "tão grande relevo e tão grande influência na cena internacional", tendo realizado serviços de extraordinária relevância” a Portugal e à União Europeia. Só aqueles que não quiserem recordar, por exemplo, o papel que desempenhou bem recentemente "nas negociações sobre o quadro financeiro plurianual 2014-2020" ou no "alargamento das maturidades e a descida das taxas de juro dos empréstimos que Portugal obteve, no quadro do programa de ajustamento", poderam julgar que Portugal em nada beneficiou com a sua presença à frente da Comissão Europeia.

A este respeito subscrevo totalmente as palavras de Vital Moreira (insuspeitas vindas de quem vem), ao afirmar que Durão Barroso "não foi uma personagem menor, como outros que passaram pelo lugar antes dele.




Eu faço votos para que, no futuro, outros Portugueses possam alcançar tanto relevo, tanto prestígio e tanta influência a nível internacional e possam ajudar tanto Portugal, como fez o Dr. Durão Barroso". Permitam-me acrescentar, vindo de que sector da sociedade venha ou que seja oriundo de uma família politica que não a social democrata. Muito contente ficaria e tenho a certeza que muito honraria Portugal, se como se noticiou recentemente, António Guterres fosse o próximo Secretário Geral da ONU.

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