domingo, 1 de junho de 2014

Actividades no Polidesportivo da Rua Filipe da Mata

Na Assembleia de Freguesia de Avenidas Novas, realizada na quinta-feira, por iniciativa da Junta de Freguesia, foram aprovadas por unanimidade, duas propostas de isenção de taxas pela utilização do espaço do Polidesportivo e Jardim Infantil da Rua Filipe da Mata, "com o propósito de satisfazer as necessidades das instituições sediadas na nossa Freguesia".

A primeira, solicitada pela Igreja de Ação Bíblica, visa a utilização do espaço durante o dia de hoje, por cerca de 50 famílias e tem como finalidade a realização de "Jogos em família" e de um "Almoço - churrasco oferecido pela igreja".

A segunda, foi solicitada pela Associação Quilómetro Quadrado (Instituto Padre António Vieira), para a utilização do espaço nos dias 20 e 21 de Junho, para a realização de diversas actividades integradas no "Festival da Ponte", que vai decorrer nos dias 19, 20 e 21 de Junho, em diversos locais do Bairro Santos.

Ao responder positivamente a estas duas solicitações, a Junta de Freguesia (a quem cabe a decisão de em primeira instancia aceitar ou não o pedido para a utilização do espaço), está não só a apoiar as duas instituições sediadas na Freguesia, mas ao mesmo tempo a dinamizar a vida social, cultural e desportiva do próprio Bairro, uma vez que estas iniciativas são abertas à população.

Acompanho desde 1985 a actividade autárquica da ex-Freguesia de Nossa Senhora de Fátima, seja como autarca, seja como cidadão interessado na vida da Freguesia e não me lembro de por uma única vez, ver um pedido de isenção de taxas a instituições da Freguesia ou a qualquer parceria entre estas duas instituições e a Freguesia, ter surgido numa Assembleia de Freguesia.

E este é mais um claro sinal de que a actual Junta de Freguesia de Avenidas Novas está não só atenta às instituições da Freguesia, como pretende com elas ter uma forte ligação em beneficio da Freguesia, ao mesmo tempo que o faz no rigoroso cumprimento da Lei e com total transparência, a que, infelizmente, não estávamos habituados, nem era usual na gestão da Junta de Freguesia, marcando desta forma a diferença em relação a um passado recente, onde os autarcas viviam fechados dentro de quatro paredes, alheios ao que se passava na Freguesia e cuja forma de actuação era obscura e muito pouco regular, como o Tribunal de Contas apurou e revelou.

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