sábado, 31 de maio de 2014

Porta a Porta - Avenidas Novas

Porta A Porta, projecto da Junta de Freguesia de Avenidas Novas, que tem como finalidade, facilitar a mobilidade dos moradores, não só do Bairro Santos, mas de toda a Freguesia, já está em funcionamento desde o início desta semana.

Este serviço, que se estende à área da Freguesia, dá acesso a ligações e centros de confluência de vários transportes públicos, mas também ao Centro de Saúde de Sete Rios, que localizando-se fora da área geográfica da Freguesia, é o Centro de Saúde que abrange a nossa Freguesia.
O serviço fará, por agora, 4 percursos diários, com início às 9h15m, 11h,15m, 14h,15m e 16h,15m, com o percurso assinalado no mapa, mas que pode ser também consultado aqui.

A utilização é gratuita e não carece de qualquer tipo de marcação, bastando aos interessados na sua utilização fazerem sinal ao motorista da viatura, para que este pare.

Muito se tem dito e escrito nas últimas semanas sobre este serviço da Junta de Freguesia, nomeadamente de que a Junta de Freguesia tinha apresentado o projecto publicamente em 29 de Abril, na Assembleia de Freguesia e que afinal tal não teria passado de mera propaganda, pois na prática nada teria acontecido. 

E muito do que alguns quiseram fazer crer na população não passou de mera demagogia, que visou apenas confundir a população e criar um clima de "revolta" totalmente injustificado, escondendo os verdadeiros motivos que levaram a um atraso de cerca de 3 semanas no início deste projecto.

É pois importante repor a verdade. A única razão que motivou este atraso foi o chumbo pela oposição, liderada pelo PS, na Assembleia de Freguesia, da proposta de revisão orçamental apresentada pela Junta de Freguesia, necessária para que a mesma detivesse os meios legais para, por exemplo, poder pagar parte das remunerações dos trabalhadores da limpeza, que foram transferidos da CML ou permitir colocar em funcionamento o Porta a Porta.

De forma resumida, o que se passou foi que o orçamento aprovado, em finais de 2013 pela Assembleia de Freguesia para o ano de 2014, não previa determinadas despesas e até receitas, por não existir na altura nenhum acordo sobre a transferência da competências da CML para a Junta de Freguesia, impedindo que se conhecessem os custos individuais e pormenorizados de todas as competências/projectos a serem transferidos.

Ao desconhecer esses custos e não os tendo podido, por isso, cabimentar/prever no orçamento para 2014, a Junta de Freguesia apresentou a necessária revisão orçamental, para ter a base legal necessária e imprescindível para poder realizar essa despesa, face ao regime previsto na Lei dos Compromissos (que impede que se realize despesa que não esteja devidamente orçamentada).

A oposição liderada pelo PS chumbou a proposta de revisão orçamental, sem ter invocado qualquer irregularidade ou ilegalidade na mesma, sem ter feito qualquer intervenção, ou colocado qualquer questão ou pedido qualquer esclarecimento, apenas invocando que entendia que deveria ter sido ouvida nos termos do estatuto do direito da oposição, o que não corresponde à verdade, como facilmente se conclui da leitura do número 3 do Artigo 5º da referida Lei que apenas prevê que: "Os partidos políticos representados nos órgãos deliberativos das autarquias locais e que não façam parte dos correspondentes órgãos executivos, (...) têm o direito de ser ouvidos sobre as propostas dos respectivos orçamentos e planos de actividade", não referindo as possíveis revisões orçamentais.

O executivo da Junta de Freguesia tem mostrado, desde o início do mandato, total abertura para o diálogo com todas as entidades e forças políticas, como mais uma vez demonstrou. Por isso, teria bastado ao Partido Socialista, que sabia que na Assembleia de Freguesia de Abril, seriam discutidas as contas de 2013 e que teria que haver obrigatoriamente uma proposta de revisão orçamental, seja para a inclusão do saldo de 2013, seja pelas questões decorrentes da assinatura a 10 de Março do acordo de transferências de competências da Câmara para as Juntas, manifestado atempadamente o seu desejo de ser ouvido. 

Essa simples manifestação teria obviado a todos os inconvenientes do chumbo verificado e da necessidade de convocação de uma Assembleia de Freguesia Extraordinária, a 15 de Maio, onde foi apresentada e aprovada, uma nova proposta de revisão orçamental, sem que mais uma vez o PS tivesse feito qualquer intervenção ou comentário sobre a mesma, além de ter afirmado que viabilizava a proposta então apresentada, por terem sido ouvidos pelo executivo.

É importante que o PS perceba o papel que tem na Freguesia, actue a pensar no bem estar da população, deixe de olhar para o seu umbigo, faça oposição de forma construtiva e fundamentada e sempre a pensar primeiro na comunidade e só depois nos seus interesses políticos ou eleitorais.

Da parte do PSD e do executivo da Junta de Freguesia de Avenidas Novas, a população já sabe que tudo faremos para prestar novos e melhores serviços, sempre no cumprimento das disposições e exigências legais e que estaremos sempre abertos ao diálogo com todos.

Adenda: Por iniciativa dos eleitos do PSD na Assembleia de Freguesia, foi já solicitado à Junta de Freguesia, alterações pontuais ao percurso aqui apresentado (que me foi entregue a solicitação minha), de forma a melhor servir a população do Bairro Santos, o que foi aceite pela Junta de Freguesia. Espero em breve poder apresentar um mapa com o novo percurso.

domingo, 25 de maio de 2014

Resultados Eleições Europeias - Avenidas Novas

As eleições europeias que hoje se realizaram são eleições de nível nacional, sendo portanto a esse nível que são contabilizados os resultados e apurados os deputados eleitos por cada partido.

No entanto, não posso deixar de registar aqui os resultados que se verificaram na Freguesia de Avenidas Novas, onde se verificou uma participação de 45,66% dos eleitores, bastante superior à média nacional.

Quando alguns continuam, neste momento, a querer tirar conclusões a nível nacional dos resultados de uma eleição europeia, relativamente ao governo e a hipotéticas eleições antecipadas, quando pouco mais de 30% se prevê que obtenham, permitam-me uma breve análise a nível local.

Oito meses depois das eleições autárcicas, que PSD e CDS ganharam nas Avenidas Novas, e quando aqueles que saíram derrotados, têm actuado julgando que obteriam nas eleições que hoje se realizaram, um resultado diferente daquele de Setembro do ano passado, enganaram-se redondamente.

E se estas eleições são europeias e não locais, é bom que alguns percebam bem, que uma força politica que obtém numa Freguesia, um expressivo resultado de mais de 40%, com quase o dobro dos votos do partido que fica em segundo lugar é porque tem entre os eleitores da Freguesia um amplo apoio. E este resultado é tão ou mais expressivo, quando a Aliança Portugal vence em 17 das 19 mesas eleitorais da Freguesia.

Mas se o trabalho que o executivo das Avenidas Novas, liderado pelo PSD e por Daniel Gonçalves, fosse mau, pensando apenas em "negociatas", como ainda na semana passada PS, PCP e BE, na Assembleia de Freguesia,  se esforçaram por tentarem fazer crer, a população de certeza que saberia ter isso em consideração, e o resultado de hoje seria de certeza outro. A verdade é que com pouco mais de 7 meses de mandato o trabalho que estamos a desenvolver é já reconhecido pela população.

sábado, 24 de maio de 2014

PS inviabiliza Gabinete de Psicologia nas Avenidas Novas

O PS das Avenidas Novas decidiu encerrar o Gabinete de Psicologia da Junta de Freguesia das Avenidas Novas que apoiava gratuitamente a população carenciada da freguesia das Avenida Novas. Igual posição foi assumida pela CDU e pelo BE.

O Gabinete de Psicologia da Freguesia de Avenidas Novas estava a apoiar, gratuitamente, cerca de duas dezenas de cidadãos carenciados - entre os quais doze crianças e jovens oriundas, em geral, de famílias carenciadas, com idades compreendidas entre os sete e os quinze – que ficaram, da noite para o dia, impedidas de continuar a receber aquele apoio, que vinham recebendo, da Junta de Freguesia de Avenidas Novas.

E tudo porque na passada quinta-feira, na Assembleia de Freguesia, o PS seguido pelo PCP/CDU e BE, resolveram chumbar o "Regulamento do Gabinete de Psicologia da Freguesia de Avenidas Novas", inviabilizando a continuidade do trabalho que já estava a ser iniciado.

O PS, o PCP/CDU e o BE na Freguesia das Avenidas Novas ainda não se conformaram com o facto de o povo os ter derrotado nas últimas eleições autárquicas naquela freguesia. Por essa razão, tudo têm tentado para dificultar a acção da Junta de Freguesia das Avenidas Novas que é liderada por Daniel Gonçalves (que ganhou as últimas eleições) e composta por membros do PPD/PSD e do CDS/PP.

É uma vergonha que estes jogos de bastidores do PS, PCP/CDU e BE, ponham em causa quem, nestes tempos, é mais pobre, está desempregado e precisa de apoio.

O PS, o PCP/CDU e o BE não podem, por artimanhas de secretaria, tentar inviabilizar o trabalho sério, de apoio aos cidadãos, que no dia a dia a Junta de Freguesia das Avenidas Novas vem desenvolvendo

Mesmo em tempo de campanha eleitoral, não pode valer tudo!

Nunca te esqueças de votar

Nunca devemos esquecer o passado, por mais do que isso custe, pois quando esquecemos a História repete-se. Por toda a Europa os partidos de extrema direita estão a ganhar força e se não fizermos nada é porque não aprendemos nada.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Francisco Assis - O cábula mor

É fundamental que os Portugueses saibam em quem votam no próximo Domingo.

É importante que saibam qual foi o desempenho dos actuais cabeças de listas no mandato que agora termina.

As estatísticas oficiais, mostram que Francisco Assis é um Deputado faltoso e muito pouco interventivo no mandato que cumpriu em Bruxelas. Da fama de homem preguiçoso, não se livra: “Nasceu Para Não Trabalhar” !

Basta fazer a comparação com Paulo Rangel e com Nuno Melo, para percebermos o que vale o cábula Francisco Assis. As diferenças são notórias quer em intervenções e iniciativas individuais credíveis quer em todas as decisões que têm de ser negociadas.

É importante que se perceba porque é que Assis, durante a campanha eleitoral que agora está a terminar, não quis discutir a Europa.  E a resposta é simples: porque quase nada fez nos últimos 5 anos no PE, onde foi um dos deputados portugueses mais faltosos.

Duarte Marques, fez esta semana na sua crónica semanal no Expresso, intitulada "O BE quer estar de Pé e Assis nem se sentou no PE" o retrato de quem é realmente Francisco Assis.

"A vantagem da "transparência" das instituições europeias é que nos permite acompanhar e escrutinar o trabalho dos nossos eurodeputados. Se consultarmos o site do Parlamento Europeu poderemos verificar com exatidão aquele que foi o trabalho do cabeça de lista do PS às próximas eleições europeias.

Em 5 anos de mandato, Francisco Assis fez apenas 9 perguntas escritas à Comissão Europeia, teve 25 participações entre intervenções e declarações de voto e fez 0 (ZERO) relatórios. Até António Costa, que só esteve no Parlamento Europeu durante cerca de um ano e ficou conhecido pelas suas dificuldades linguísticas, fez mais do que Assis que cumpriu o mandato de 5 anos. É lamentável que em 5 anos, com staff próprio pago pelo Parlamento Europeu, todas as condições necessárias, não tenha produzido praticamente nada. A estatística não nos diz tudo, mas neste caso, nem estatística o salva. Foi mesmo zero. Aliás, até nas presenças foi pouco assíduo (só esteve em 65% das reuniões) como se poderá  ver neste relatório oficial. 

(...) É nesse aspeto o mais fraco dos cabeças de lista. João Ferreira do PCP e Marisa Matias do Bloco de Esquerda têm uma folha de serviços que não envergonha ninguém, digo-o aliás com orgulho, que os Eurodeputados portugueses têm em média uma excelente reputação em Bruxelas, independentemente dos seus partidos. Sobre Paulo Rangel sou suspeito para falar, dado que com ele trabalhei de perto, mas é hoje claramente um dos eurodeputados mais decisivos e influentes no Parlamento Europeu e a ele podemos, por exemplo, agradecer o facto de mantermos uma representação de 21 eurodeputados, conseguidos através de duras negociações na altura da reorganização do Parlamento Europeu.

É isso que está em causa nestas eleições europeias. Saber quem está mais preparado e nos garante mais empenho na defesa do interesse nacional e de Portugal. Francisco Assis (...) teve apenas 5 atividades no plenário (média anual) e fez apenas 1,5 perguntas por cado ano que esteve em Bruxelas. Será esta a mudança que os socialistas tanto defendem para o país?"

A diferença é evidente. Domingo a decisão só pode recair naqueles que já deram provas que estão à altura do desafio Europeu e que estarão sempre na primeira linha da defesa dos interesses de Portugal e dos portugueses na Europa,

Domingo voto

terça-feira, 20 de maio de 2014

Usurpação de Olivença

Castelo de Olivença, Duarte D'Armas, c. 1509
Em 20 de Maio de 1801, a «Nobre, Leal e Notável Vila de Olivença» foi ocupada militarmente pelos exércitos de Espanha. Passam hoje precisamente 213 anos.

O ocupante iniciou e prosseguiu desde então, sem pudor, a colonização e a espanholização de um território onde, desde sempre, florescera a cultura portuguesa.

Impediu-se o contacto de Olivença com o resto do país, escondeu-se aos oliventinos a sua origem, a sua história, a sua cultura, castelhanizaram-se os seus nomes, proibiu-se o uso da (sua) língua portuguesa.

O processo de colonização, aculturação e espanholização, necessariamente apoiado na força e na repressão militar e policial, encontrando a resistência surda mas permanente dos oliventinos, continua ainda nos nossos dias.

Portugal e a cultura portuguesa defrontam-se com a ocupação e o sequestro de uma parte de si. A língua portuguesa – a pátria de Fernando Pessoa! – encontra-se diminuída na sua universalidade. Aqui, à nossa beira, em Olivença.

Em contraponto, também hoje, comemora-se o décimo segundo aniversário da República Democrática de Timor Leste, proclamada em 20 de Maio de 2002. No outro lado do Mundo.

Confiando que as Autoridades nacionais saibam tomar as medidas necessárias à defesa do Direito, da dignidade e dos interesses nacionais, o Grupo dos Amigos de Olivença exorta todos os portugueses, detentores da Soberania, a sustentarem com veemência a devolução do território oliventino.

Tal como Timor Lorosae afastou o ocupante estrangeiro e iniciou a construção do seu próprio Estado, reservando à língua portuguesa uma particular importância, também Olivença há-de obter Justiça, resgatando a sua Identidade, a sua História e a sua Liberdade, reencontrando-se com a Cultura e a Língua de Camões e de Pessoa!

Lisboa, 20 de Maio de 2014.

Para saber mais sobre a questão de Olivença, visite o site do Grupo dos Amigos de Olivença

Contra o acordo ortográfico


Também na mesma altura, o então Secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, afirmava que "do ponto de vista teórico, a ortografia é uma coisa artificial. Portanto, podemos mudá-la. Até 2015 podemos corrigi-la, temos essa possibilidade e vamos usá-la. Nós temos que aperfeiçoar o que há para aperfeiçoar. Temos três anos para o fazer"

Agora já só temos um ano (ou menos). É tempo de acabarmos com esta aberração e de deixarmos de andar atrás da vontade dos Brasileiros, que nos querem obrigar a escrever como eles falam.

Como disse um dia José Saramago, num debate televisivo, e em resposta a um participante brasileiro que afirmava não perceber o nosso sotaque - "A língua é nossa o sotaque é vosso". Cabe-nos a nós defender a nossa língua.

domingo, 18 de maio de 2014

Campeonato, Taça da Liga e Taça de Portugal

A primeira equipa nacional a vencer as três competições na mesma época.

Inquéritos sobre o posicionamento dos cidadãos face aos partidos europeus

A uma semana das eleições europeias, correm na Internet alguns inquéritos que pretendem por um lado ajudar os cidadãos a perceberem de que partido se aproximam mais e por outro lado dar a conhecer quais os partidos a nível europeu que defendem posições mais próximas das suas.

Com perguntas que abrangem uma enormidade de temas, que vão desde a economia às questões sociais, da imigração e emigração à segurança, da participação na vida politica ao conhecimento que se tem sobre o que cada partido defende, entre muitos outros temas, que permitem a que comparando as respostas dadas a cada pergunta, com o que cada partido defende, fazer um enquadramento politico do cidadão.

E das respostas, que devem ser dadas com a maior atenção, podem surgir resultados surpreendentes. Portanto atenção às respostas, para não serem surpreendidos no fim, com um resultado que os coloque próximo de partidos com os quais julga não se identificar ou pior ainda, apresentar um resultado onde o partido com o qual se identifica, não ser o primeiro apresentado pelo inquérito. 

Os inquéritos a que tive oportunidade de responder e que aconselho vivamente que respondam também,  são o desenvolvido pelo Instituto Universitário Europeu de Florença denominado "euandi" (a Europa e eu) e o "EUvox2014" que é patrocinado financeiramente pela Open Society Initiative para a Europa (as eleições europeias de 2014) e a Direcção-Geral da Comunicação do Parlamento Europeu.

Outro inquérito interessante, mas que difere dos anteriores por não fazer um enquadramento do cidadão com os partidos políticos e por ter um carácter mais cientifico, é o apresentado pelo International Survey Project "Elections, Values, and Attitudes" - EVA (ou aqui) e cujo resultado não é apresentado de imediato, sendo apenas enviado a pedido do próprio no final do inquérito (o que fiz, mas que até agora não recebi...)

Artigo de opinião de José Manuel Fernandes, no Observador de 21-5-2014

Quando as grandes telas de publicidade invadem monumentos históricos



Não é só por cá que se assistem a abusos na utilização de grandes telas publicitárias, nomeadamente em edifícios/monumentos históricos e ou classificados. Em Paris, como noutras grandes cidades europeias, também se assiste à mesma praga, que apesar de legislação recente raramente é recusada autorização para a colocação destas telas.

No entanto existem algumas diferenças, positivas, relativamente ao que se passa por cá. Desde logo a intervenção da Ministra da Cultura, que levou à retirada de uma tela, por a mesma já não ser absolutamente necessária, algo a que por cá me parece ser pouco provável que venha a acontecer.

Por outro lado, a obrigatoriedade de as telas mencionarem que "Cet affichage contribue au financement de la restauration de l'immeuble", é sem dúvida uma boa solução para os proprietários de edifícios históricos ou classificados, que têm enormes dificuldades para encontrar fundos que lhes permitam realizar obras de restauração em boas condições, desde que respeitem os seguintes pressupostos: "les sommes retirées de la publicité doivent être intégralement dédiées à la rénovation du monument, l'affichage ne peut excéder 50 % de la surface totale de la bâche de support et sa durée ne peut dépasser l'utilisation effective des échafaudages".



Em suma, apesar dessas contradições, o sistema é comparativamente melhor com o que se passa por cá, e os exemplos citados neste artigo do Le Monde, deveriam servir para criar uma eficaz regulamentação que discipline de forma mais eficaz esta actividade de forma a combater a poluição visual e os atentados ao património, que escandalosamente continuam a aparecer e cada vez mais pela nossa Lisboa.

sábado, 17 de maio de 2014

Bancos pagam imposto recorde

E agora o que é vão dizer os pregadores da desgraça que fazem da cassete de que o Governo só se preocupa em castigar os "pobres" e em proteger os "poderosos", o seu único discurso. Enquanto foi Governo o que é que os socialistas fizeram? 




Caminho para o Crescimento: Uma estratégia de reforma de médio prazo para Portugal

Portugal terminou hoje do programa de ajustamento de três anos, acordado com a UE/FMI, com as finanças públicas mais sólidas e a economia mais competitiva: em 2013, o saldo da conta corrente apresentou superávite pela primeira vez em décadas, e está no caminho certo para atingir um excedente orçamental primário este ano, o primeiro desde 1997. Juntamente com as reformas estruturais, estas políticas começaram a dar frutos já há um ano, uma vez que a economia começou a crescer de novo e a criação de emprego foi retomada.

Nestes três últimos anos foram realizados progressos consideráveis graças ao esforço e à determinação dos Portugueses. No entanto, muito há ainda por fazer.

Para fortalecer estas bases sólidas e construir sobre elas, o Governo adotou uma Estratégia de médio prazo destinada a garantir que a dívida é mantida numa trajetória claramente descendente e que as reformas prosseguirão no ritmo necessário - «Caminho para o Crescimento: Uma estratégia de reforma a médio prazo para Portugal», que descreve os principais compromissos assumidos pelo Governo, a respetiva estratégia de reformas para o futuro e apresenta uma lista e um calendário para as próximas medidas. 

No âmbito dos compromissos decorrentes da moeda única, Portugal deve prosseguir o processo de consolidação orçamental e reduzir a sua dívida pública. E, embora Portugal esteja a regressar ao crescimento, é necessário manter o atual ritmo de reformas de forma a apoiar a retoma e aumentar os ganhos de competitividade entretanto alcançados

Faça o download do documento aqui

Para obter uma lista completa e detalhes sobre as centenas de medidas adotadas durante o programa, ver: «A Gestão do Programa de Ajustamento: 1000 dias, 450 medidas cumpridas»

A Gestão do Programa de Ajustamento: 1000 dias e 450 medidas cumpridas

A Gestão do Programa de Ajustamento: 1000 dias e 450 medidas cumpridas”, foi apresentado pelo Governo no passado dia 9 e dá conta do trabalho feito ao longo dos últimos três anos no cumprimento do programa de ajustamento económico e financeiro acordado com a Troika.

Este livro explica, de forma sucinta, as metas a que o País se propôs e aquilo que foi alcançado, "não pretende portanto contar a história do Programa de Ajustamento ou avaliar o impacto do mesmo. Pretende algo bastante mais simples, mas num certo sentido mais exigível: prestar contas do que foi feito em concreto no âmbito dos Memorandos acordados pelo Estado Português e a Comissão Europeia, BCE e FMI (...) e reequilibrar a percepção que a generalidade das pessoas tem sobre o Programa de Ajustamento.

Todos conhecemos a face mais dura, nunca escamoteada, do ajustamento – o exigente caminho que tem sido percorrido para corrigir os desequilíbrios macroeconómicos e orçamentais. Todos conhecemos as metas do défice, o nível da dívida pública, a evolução dos custos do financiamento da dívida. Todos conhecemos os problemas mas também as pequenas vitórias que foram surgindo neste processo assim como os crescentes sinais de recuperação económica e criação de emprego.

Menos conhecida é a agenda estrutural presente nos Memorandos de entendimento. Se estes se resumissem às metas do défice, uma página bastaria. No entanto sabemos que os dois documentos acordados com a Comissão Europeia, BCE e FMI têm várias dezenas de páginas, sem dúvida menos lidas mas não menos importantes. São as páginas que contêm as centenas de medidas de transformação estrutural da nossa economia. 

Este documento conta essa estória menos conhecida. Descreve as medidas pouco faladas mas que no fundo ocuparam o dia-a-dia deste Governo e o de centenas de pessoas em gabinetes ministeriais e serviços da Administração Pública."

Como é salientado no prefácio do Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, Portugal tem “todas as razões para ter esperança no futuro”.

Faça o download do livro aqui

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Vasco Graça Moura

Sobre Vasco Graça Moura, muito se disse nos últimos dias, de onde destaco esta homenagem na Assembleia da Republica, que em breves palavras nos traça o percurso do intelectual, do politico, do estadista, que foi sem dúvida um génio com múltiplos talentos.

Permitam-me acrescentar algo que não ouvi referido, mas que significou muito para Portugal e para a sua projecção mundial e que trouxe a Lisboa uma nova cidade. A Expo 98 de que Vasco Graça Moura foi um dos impulsionadores em 1989, juntamente com António Mega Ferreira.

A ideia de realizar uma exposição mundial em Lisboa, mudou para sempre a zona Oriental da cidade, de que hoje tantos nos orgulhamos e que em parte lhe ficamos a dever, pela ideia que em boa altura teve e que pode ser também o local para uma homenagem que perpetue para sempre Vasco Graça Moura. Fica a ideia.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Aí está a nova revista das Avenidas Novas

A Avenidas Novas, a revista da nova freguesia de Avenidas Novas, já viu o seu primeiro número ser distribuído.

Com uma periodicidade trimestral, este é mais um meio de comunicação da Junta de Freguesia de Avenidas Novas com a sua população, a que se espera que brevemente surjam outros, para que a ligação e comunicação da Junta de Freguesia com a população seja cada vez mais fácil, acessível e regular.

Veja aqui o número 0 da Avenidas Novas.

Conferência LISBOA ENTRE SÉCULOS - A arquitectura ameaçada do século XIX e XX

Para quem não pôde comparecer na Conferência «Lisboa Entre Séculos - A Arquitectura Ameaçada dos Séculos XIX e XX», que se realizou no passado dia 26 de Abril, no auditório Ventura Terra da Maternidade Alfredo da Costa, aqui fica o livrete sobre o mesmo, que foi editado para o efeito e distribuído gratuitamente por todos os presentes.