segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Miró: surrealismo português

A propósito da novela Miró, aconselho-vos a leitura deste artigo do meu amigo José Luís Ramos, no Diário Económico, que independentemente de concordarem ou não com a opinião que expressa (e no geral eu concordo), apresenta-nos uma visão diferente do problema,  dando-nos a conhecer alguns aspectos legais que até agora não tinha visto referidos e que ajudam em muito a enquadrar este imbróglio.

Pessoalmente julgo que após a suspensão do leilão e de todas as trapalhadas, confusões e más explicações,  é tempo de se reflectir bem sobre esta questão e tomar uma decisão que melhor defenda os interesses nacionais, quer do ponto de vista económico quer cultural.

Se por um lado concordo com os que afirmam que o valor de que se fala é baixo para este conjunto de obras de um nome como Miró, por outro não me choca que o grosso das obras seja vendido, ficando o país apenas com algumas das melhores.

Aliás julgo que muito do que se tem dito, se deve em grande parte ao desconhecimento das obras de que tanto se fala, mas que muitos poucos se deram ao trabalho de tentar conhecer. Não sendo de forma alguma um entendido na matéria, mas sendo um admirador confesso de Miró, cuja primeira exposição que pude ver, na Fundação Calouste Gulbenkian, teria os meus 10 ou 11 anos e depois da visita à Fundação José Miró, confesso que fiquei algo desiludido com a maioria das 85 obras em causa, que podem ser vistas aqui, numa infografia do Expresso, que permitirá de certeza um melhor julgamento sobre esta questão.

Ver aqui, outra infografia do expresso, sobre a linguagem secreta de Miró

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