terça-feira, 16 de julho de 2013

A coerência de um partido que quer ser governo

Em 6 dias o PS começou por pedir eleições antecipadas, acabou a conversar com o BE sobre um futuro governo de esquerda e pelo caminho reúne-se com o PSD e CDS e acha que a moção de censura dos verdes é "um irrevogável serviço à coligação de direita" e portanto vão votar a favor da mesma!

No fim da reunião, de uma hora com o BE, o PS vêm afirmar em comunicado que o "partido não estará em processos de diálogo paralelos", pois "O PS insistiu que nesse processo participassem todos os partidos políticos. O PCP e o BE excluíram-se desse diálogo. Fizeram mal", Está assim explicado porque é que aceitaram reunir-se com um partido extremista. Não teria sido mais fácil e politicamente honesto se pura e simplesmente tivessem recusado tal encontro.

Como é que é possível dialogar com alguém, que antecipadamente anuncia que votará contra aqueles com quem supostamente estará a dialogar sobre o futuro do país.

Esta é a coerência de um partido, que colocou o país a pedir ajuda ao estrangeiro, que quer o Tó Zé Seguro para Primeiro Ministro e que tem como única estratégia a conquista do poder pelo poder. 

2 comentários:

Lina disse...

Na CDU não há traidores. Luta-se com carinho pelos outros, luta-se pela igualdade, liberdade e justiça. Grande é a diferença. Porque não querem ver? porque não afrontam a verdade? porque não lutamos em conjunto pela varredura dos ladroeiros? lutemos então por uma vida digna. É difícil mas sem luta não se vai lado nenhum e não é com o PS que já deu mostra suficientes de traição, está-se nas tintas para todos nós. Não querem ver? É mentira???? Acordem de vez. Estou farta de gente cega!...

Paulo Lopes disse...

Cara Lina,
Apesar de naturalmente discordar das suas opções politicas, não deixo de concordar com a parte do seu comentário, em que refere que não se pode confiar no PS.