sexta-feira, 27 de maio de 2011

Resposta à CML

A rápida resposta dos serviços camarários ao meu post anterior, onde a coloquei como comentário, mostra eficiência dos serviços e que os mesmos estão atentos às reclamações dos munícipes. Nesse sentido, tive oportunidade de imediatamente agradecer essa mesma rápida resposta.

Agora aquilo que não fica bem à CML, ainda por cima numa situação em que a causa nem é da sua responsabilidade directa é responder com afirmações que de todo fogem à realidade.

Dizer que “tem Divisão de Jardins efectuado alguns trabalhos como a limpeza e cortes de relva uma vez por semana”é não saber de que espaços estamos a falar ou desconhecer por completo a realidade actual desses mesmos espaços.

Quanto ao Jardim Gomes de Amorim, as fotos publicadas no post anterior, falam por si. Além do lixo, facilmente se vê que a relva não é cortada há muito mais de uma semana.

Mas temos outros exemplos. Nos espaços verdes localizados junto à Av. Das Forças Armadas (entre os nº 95 a 111), é fácil concluir pelas fotos seguintes que há várias semanas, talvez mais de 2 ou 3 meses, que nenhuma manutenção ali é feita.


Aliás nesta zona o canteiro frente aos nº 95 a 99, nunca foi alvo de manutenção desde há muitos anos, estando transformado em terra batida onde só crescem infestantes. Aliás o "mato" desse local tem sido cortado de vez enquanto pela CML, desde que o ano passado reclamei desta situação.

Também nos espaços verdes entre a Rua Julieta Ferrão e a Av. Álvaro Pais, qualquer pessoa verifica que não existe nenhuma intervenção já há várias semanas.

Retenho no entanto da resposta da CML de forma muito positiva a afirmação de que "A Junta de Freguesia prevê assegurar os trabalhos diários de manutenção a partir do fim do mês de Maio", pois os dois espaços que mais frequento, Av Forças Armadas e Jardim Gomes de Amorim, há muitos anos que não têm intervenção diária e às vezes nem semanal.

Assim colocam-se as seguintes questões:
- Não fiscaliza a CML o trabalho que é feito nos espaços protocolados?
- Não coincidindo a resposta que a CML me enviou com a realidade, será que a chefia da Divisão de Jardins julga que os seus serviços estão a assegurar os mínimos de manutenção desses espaços quando isso não é verdade?
- Uma vez que a JFNSF “não está a assegurar a manutenção dos jardins ou das áreas ajardinadas da sua responsabilidade”, se bem que temporariamente, foram devolvidas à CML as verbas proporcionais?

Senhores Presidentes (de Câmara e de Junta),
A população em geral e os moradores e utilizadores destes espaços, não querem saber de quem é a responsabilidade. Estes são espaços públicos da cidade de Lisboa e as pessoas querem é que estejam tratados para que todos se sintam bem e continuem a gostar de viver em Lisboa.

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