domingo, 29 de agosto de 2010

Câmara de Lisboa é incapaz de cumprir com um prazo!


Com mais de 2 semanas de atraso relativamente à data anunciada pelo Vereador Nunes da Silva e no site da Câmara (6 de Agosto), lá começaram a semana passada as obras de requalificação da Avenida Duque de Ávila.

Estão em obras os quarteirões entre a Rua Filipa de Vilhena e a Av. da Republica. No entanto, no resto da avenida continuam as grades colocadas no inicio do mês, cada vez mais espalhadas e até “engolidas” pelos automóveis, que lentamente voltaram a ocupar as áreas disponíveis para estacionamento.

Vamos ver se vamos ter obras em toda a Duque de Ávila durante os prometidos 6 meses, ou se como mandaria o bom senso, as mesmas sejam começadas e terminadas por zona, minimizando assim os inevitáveis transtornos que qualquer obra traz.

E aqueles que neste processo da Duque de Ávila mais têm sofrido com as obras, parecem ser novamente os mais prejudicados.

Nos 2 quarteirões onde já começaram as obras, a calçada dos passeios já foi retirada em grande parte, e não houve sequer o cuidado de colocarem umas rampas de acesso às diversas lojas – farmácias, restaurantes, supermercados, enfim o comércio em geral. Em vez disso, colocaram umas telas aparentemente de borracha frente às portas, que como se pode ver de nada servem estando já a ficar cobertas de terra, não cumprindo o fim para que ali foram colocadas, que seria por um lado evitar a entrada de terra para dentro das lojas ou mesmo dos prédios e por outro proteger as pessoas.


Os comerciantes apenas ao fim de alguns dias, já estão a tentar remediar aquela solução, seja colocando tapetes mais largos, seja colocando cartões na tentativa de alargar a área do tapete. Nada que resulte quando começar a chover.

Todos os que naquela artéria trabalham e vivem merecem melhor atenção e tratamento por parte da Câmara, entidade responsável pelo projecto. É aqui que o papel das Juntas de Freguesia que abrangem esta área é importante, diria mesmo fundamental, devendo estar com atenção ao que se passa e intervindo na defesa dos comerciantes e moradores, pressionando a Câmara a corrigir de imediato estas situações.

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