domingo, 9 de maio de 2010

Somos uns palhaços!

Nos últimos anos muito se tem dito e escrito sobre o agora famoso Deputado Socialista Ricardo Rodrigues.

Desde suspeitas de estar envolvido no caso de pedofilia conhecido como Caso Farfalha, que levou a que se demitisse do Governo Regional dos Açores, passando pelo processo crime em que foi arguido, no caso dos milhões de euros desviados da Caixa Geral de Depósitos de Vila Franca do Campo, às suspeitas de ter levado à falência um jornal conotado com o PS em Ponta Delgada.

É certo que são só suspeitas e que nada se provou nos tribunais, mas como diz o povo "onde há fumo há fogo" e para um homem que ocupa agora um lugar de destaque no nosso Parlamento e que foi eleito, indicado pelo PS, para o Conselho Superior de Segurança Interna é um currículo pouco abonatório.

Além disto tudo, agora é "ladrão". E desta vez não são só suspeitas. Todos pudemos ver, nas televisões e na net.

É este o deputado do Partido Socialista, que nesta quarta-feira se viu envolvido num caso denunciado pela revista «Sábado», que o acusa de ter furtado dois gravadores a jornalistas, que foi eleito para o Conselho Superior de Segurança Interna. Veja aqui o vídeo da Revista Sábado.

É verdade! Esta informação foi divulgada na quinta-feira em Diário da República, mas é referente a 23 de Abril (resolução 38/2010 da Assembleia da República), conforme é possível confirmar aqui e diz o seguinte:
Eleição de dois membros para o Conselho Superior de Segurança Interna

A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição e da alínea g) do n.º 2 do artigo 12.º da Lei n.º 53/2008, de 29 de Agosto, eleger para o Conselho Superior de Segurança Interna:

Ricardo Manuel de Amaral Rodrigues.
José Pedro Correia de Aguiar Branco.

Aprovada em 23 de Abril de 2010.

O Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.
Segundo a lei orgânica do Conselho de Ministros, o Conselho Superior de Segurança Interna é o órgão interministerial de auscultação e consulta do Primeiro-Ministro em matéria de segurança interna, tendo a composição e as competências previstas na Lei de Segurança Interna.

O Primeiro-Ministro, que coordena a acção dos membros do Governo em matéria de Segurança Interna, convoca e preside ao Conselho Superior de Segurança Interna, propõe ao Conselho de Ministros o plano de coordenação das forças e dos serviços de segurança, dirige a actividade interministerial para a adopção das medidas adequadas em caso de grave ameaça à segurança interna e, finalmente, informa o Presidente da República dos assuntos respeitantes à condução da política de segurança interna.

Sem dúvida um excelente representante da Assembleia da República neste Conselho! O Primeiro Ministro e o País vão ficar muito mais bem informados sobre questões de segurança a partir de agora, pois o Conselho dispõe de um especialista na matéria, quer na parte teorica, mas principalmente com prática, como todos podemos comprovar.

Isto espelha bem o que somos para o Partido Socialista e para este Governo: Uns palhaços!

Agora só nos resta esperar o resultado da queixa apresentada pela revista Sábado.

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